Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Uma semana após a briga entre gangs registrada por moradores na Praça Saturnino de Brito, a situação à noite no local ainda preocupa quem mora e trabalha naquela região. Na madrugada de sábado uma equipe de reportagem do Diário permaneceu no local por cerca de 30 minutos. Haviam pessoas na rua, os bares estavam fechados, e o silêncio fazia-se presente. Uma viatura da Brigada Militar foi vista pela equipe.
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De acordo com os taxistas que trabalham no ponto da praça, no final de semana, viaturas circularam pelo local. Porém, não permaneceram 24h conforme o prometido pelos órgãos de segurança. Assim que os policiais se ausentaram, uma confusão foi presenciada pelos taxistas.
- Por questões de segurança, tive que me ausentar do ponto porque a praça estava cheia de gente. Não sabemos que vamos ser assaltados e se vão pagar a corrida caso peçam. O que mais chama atenção são crianças de 7 a 12 anos andando armadas com faca na cintura - contou um taxista que preferiu não se identificar.
A sujeira após a junção era visível na tarde e domingo. Garrafas e sacolas pelo chão. As lixeiras estavam cheias porque os taxistas decidiram juntar os o que estava jogado na praça.
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Conforme a prefeitura, depois da reunião de emergência com órgãos de segurança pública, convocada em caráter de emergência, foi definido que haveria reforço no policiamento e maior fiscalização dos bares, que possuem alvarás, ao redor da Praça Saturnino de Brito. Além disso, também estava previsto serviço integrado de inteligência dos órgãos envolvidos. Em relação à briga, a Polícia Civil informou que vai apurar a responsabilidade dos adultos e adolescentes envolvidos nos confrontos e da depredação do patrimônio público. A investigação ficará a cargo da 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA).
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